Diretor e coreógrafo, a pesquisa de Gustavo Gelmini se baseia na relação entre dança, teatro do movimento, artes visuais e cinema, com uma visão documental do indivíduo em seus espectáculos de dança e sus cinedanças. Ele se debruça na relação filosófica do tempo e nas tensões entre vulnerabilidade e potência.
Mestre em dança pela Universidade Paris 8 Vincennes-Saint-Denis, sob a orientação de Isabelle Ginot, Gustavo possui também formação em direção teatral pelo Centro de Estudo Artístico Experimental (Ana Kfouri) e em cinema pela UNESA. Ele produziu diversos documentários internacionais premiados e suas cinedanças são referências do formato no Brasil, tendo apresentado em diversos países e ministrado diversos cursos sobre a relação híbrida entre dança e cinema.
Seus espetáculos de dança e suas cinedanças foram apresentados no Brasil e França, tendo recebido durante três anos (2016, 2017 e 2019) indicações entre os melhores espetáculos do ano pela crítica especializada do Globo. Seu espetáculo Fauno foi premiado como melhor bailarino no Prêmio Cesgranrio de Dança para Thiago Oliveira.
Recebeu patrocínio de diversos fundos culturais, entre eles, secretarias de cultura do Estado e do Município do Rio de Janeiro, Instituto Francês, Consulado-Geral da França no Brasil, Embaixada do Brasil na França e Oi Futuro.
Realizou palestras sobre seu trabalho artístico na Université Paris 8 Vincennes - Saint-Denis, Université Clermont Auvergne e University of London - Royal Central School of Speach & Drama .
Realizou residências artísticas na França no Le Centquatre-Paris, Cité Internationale des Arts, Gaité Lyrique, Mains d'Œuvres, Théâtre de la Cité universitaire, Théâtre de l'Opprimé e no Brasil, no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro.